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O Fascínio

O que você tem visto, onde estão seus olhos? O que atrai sua visão?


 

Um dia desses, olhando para a cativante cena de árvores e vegetações e seus vários tons esverdeados, texturas e forma encantadoras, era quase magnético a atração, fiquei por um tempo ali apenas admirando.


Existem muitas coisas que atraem nossa atenção, algumas boas, outras nem tanto, ainda há aquelas que tem poder suficiente de corromper nossos sentidos.


O Salmista certa vez fez um pedido a Deus:

Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade (shav), e vivifica-me no teu caminho. Salmo 119.37


Este pedido está inserido em um salmo muito especial e bem conhecido por conta do seu tamanho (é o maior salmo entre os 150 do livro), David Pawson, um teólogo britânico, comentou “O Salmo 119, na verdade, não trata do tema de inserir as Escrituras em sua vida. Em vez disso, são as palavras honestas que irrompem quando o que Deus diz entra em você. Não é uma exortação ao estudo da Bíblia; é um clamor de fé…"


Quando você é tomado por tamanha consciência do valor e importância do seu relacionamento com Deus, o que ele diz assume a posição de prioridade e peso.


A palavra vaidade (shav) tem sentido de ilusão, engano, inútil, vão, vaidade neste sentido. Em outra tradução do mesmo texto:


Desvia meus olhos do fascínio da ilusão e faze-me viver em teus caminhos


como a vida é passageira, sentido da vida

Tudo o que de alguma maneira pode desviar nossa atenção, da forma de pensar, agir e viver, que Deus exige de nós, deve, ou pelo menos deveria ser considerado ilusão.


A ilusão é atrativa, seja as que homens podem criar, seja as que o mundo espiritual pode forjar, mas não passam de ilusão.


A ilusão é feita de elementos externos interagindo com desejos internos, próprios da nossa natureza humana corrompida. Agradável aos olhos parece oferecer aquilo exatamente que você deseja e espera, mas na realidade é só ilusão, é exatamente o que o estilo de vida mundano oferece.


Não é exatamente isso que Tiago fala em sua carta? Somos atraídos por causa da nossa própria consciência

(...) Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência (Cap1,14 )


Eclesiastes, capítulo 11 e verso 8. "Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade."


As dores são passageiras, as alegrias também, muito dinheiro traz satisfação momentânea, relacionamentos apenas prazeres fugazes, amanhece e todo o êxtase acabou.


Uma vida saudável hoje e amanhã? Aliás, você nem sabe se levantara ao acordar.


Quando você reflete o quão passageiro é a vida, você chega a mesma conclusão, tudo é vaidade, e então entende porque o salmista clama a Deus "vivifica-me no teu caminho", ou seja, deixa- me bem atendo e ligado, consciente da tua presença, jeito de agir, e desejos e intenções.












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